Dando sequência a uma nova e
determinante fase de sua história de mais de 60 anos no Brasil, a Toyota confirmou
hoje, em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de
São Paulo, que o Novo Corolla brasileiro será o primeiro veículo do mundo
equipado com propulsão híbrida flex. Na ocasião, estiveram
presentes o Governador de São Paulo, João Doria, o presidente da Toyota do
Brasil, Rafael Chang, dentre outros membros do governo estadual, entidades
e da montadora.
Os estudos envolvendo a tecnologia
híbrida flex da Toyota foram anunciados pela
fabricante em março do ano passado, enquanto a confirmação de produção
aconteceu em dezembro do mesmo ano. Impulsionando um novo ciclo de evolução
tecnológica no País, o anúncio está em linha com os propósitos do Programa
Rota 2030 que busca, entre outros temas, estimular a produção de veículos
mais eficientes.
A 12ª geração do Corolla, o carro mais vendido
globalmente, promete, mais uma vez, ser referência não só em seu segmento,
mas em toda a indústria automotiva nacional. Único veículo a contar com um
motor elétrico e outro de tecnologia flexfuel, o Novo Corolla,
com essa motorização, será o automóvel movido a etanol mais eficiente do
Brasil e o híbrido mais limpo do mundo.
O modelo será montado sobre a plataforma TNGA (Toyota New
Global Architecture, ou Nova Arquitetura Global da Toyota, em tradução
para o português), que já equipa veículos da marca como o Prius, o SUV
compacto C-HR e o sedã grande Camry. Com ela, o Corolla, que já é
referência por seus atributos, dará um salto ainda maior em qualidade,
conforto, dirigibilidade e estabilidade. Tudo isso aliado a uma série de
novos equipamentos, fará deste futuro Corolla um carro completamente
renovado e pronto para surpreender aos mais exigentes dos clientes.
A nova geração do Corolla tem previsão de
chegada às concessionárias brasileiras no último trimestre de 2019. Para os
mercados latino-americanos onde o veículo é exportado – Argentina,
Paraguai, Uruguai, Chile, Peru e Colômbia – a Toyota planeja sua
comercialização a partir do primeiro semestre de 2020.
Desenvolvimento do propulsor híbrido flex
Até chegar à formatação do primeiro protótipo,
a Toyota realizou diversos testes em escala de laboratório, que
tiveram início há quase quatro anos, em meados de 2015. O projeto colocou
lado a lado as equipes de engenharia da Toyota Motor Corporation,
no Japão, e da Toyota do Brasil, para somar esforços e buscar
sintonia entre as tecnologias híbrida e flexfuel.
O trabalho foi direcionado no sentido de
extrair o potencial máximo de cada solução: alta eficiência, baixíssimos
níveis de emissões e capacidade de reabsorção dos impactos de gás carbônico
(CO2), ao utilizar combustível oriundo de fonte 100% renovável.
Em março de 2018, a Toyota anunciou
os testes de rodagem com um protótipo híbrido flex no
Brasil construído sobre a plataforma de um modelo Prius. A ideia foi
colocar à prova a durabilidade do carro em diversos tipos de estradas para
avaliar o conjunto motor-transmissão quando abastecido com etanol.
Durante esses meses, uma série de dados
relacionados à performance e comportamento do carro foram coletados de modo
a contribuir na busca pelo balanço ideal de todo o conjunto.
Estudos realizados pela Toyota do
Brasil apontam que o híbrido flex, quando abastecido com
etanol, possui um dos mais altos potenciais de abatimento da emissão de CO2.
Isso ocorre ao longo do ciclo de vida do etanol, desde que o biocombustível
é extraído da cana-de-açúcar, passando pela disponibilidade nas bombas de
abastecimento e sua queima no processo de combustão do motor. Quando
abastecidos apenas com etanol (E100), os resultados de abatimento do CO2 estão
entre os melhores do mundo.
Parceria para disseminação tecnológica
Parte dos esforços da Toyota na
corrida para o cumprimento de seu Desafio Ambiental 2050 passa,
especialmente, pela necessidade de engajar e mobilizar parceiros de
negócios que atuem em consonância com a visão em prol da mobilidade
sustentável.
Inspirada por este propósito, a União da
Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) tem apoiado o projeto por reconhecer o
etanol como combustível eficiente em sistemas de propulsão avançados. Além
disso, destaca a importância do biocombustível no combate ao aquecimento
global e no cumprimento das metas ambientais do Brasil no Acordo
Internacional do Clima (COP21), estabelecido em 2015, em Paris, contando
com a capacidade de produção e abastecimento da indústria sucroenergética
brasileira.
Processo de modernização
A fábrica da Toyota em Indaiatuba,
localizada no interior de São Paulo (SP), será a pioneira neste processo de
hibridização dos veículos da marca no Brasil. O Novo Corolla será produzido
na planta, que vem sendo modernizada e passando por diversas melhorias em
sua estrutura desde setembro do ano passado, quando foi anunciado
investimento de R$ 1 bilhão na unidade. Este foi o primeiro investimento da
indústria automotiva nacional após o anúncio do Programa Rota 2030, o que
demonstrou a confiança da Toyota no futuro do País.
A modernização da planta, que completou 20 anos
de operação em 2018, está intimamente ligada ao compromisso da Toyota de
produzir carros cada vez melhores e ao engajamento de toda a sua cadeia de
valor.
A produção local da Nova Geração do Corolla
equipado com motorização híbrida flex acontece 16 anos
após o início da comercialização do primeiro veículo capaz de ser
abastecido com gasolina e/ou etanol no País. Agora, como berço do primeiro
híbrido flex do mundo, a unidade de Indaiatuba e o Novo
Corolla ganham um novo papel como protagonistas na história da Toyota no
Brasil.
Compromisso com o meio ambiente
O anúncio e a confirmação do Corolla como o
primeiro automóvel híbrido flex do mundo faz parte de um
conjunto de esforços da Toyota no cumprimento de metas ambientais
ambiciosas, previstas no seu Desafio Ambiental 2050. A visão corporativa,
anunciada pela matriz Toyota Motor Corporation, em 2015,
compreende seis desafios de sustentabilidade. Dentre eles, reduzir os
impactos negativos causados por automóveis ao meio ambiente para o mais
próximo possível de zero, gerando diversos benefícios para o meio ambiente
e a comunidade.
O Desafio Ambiental Global 2050 visa
neutralizar a emissão de CO2 até a metade do século em
novos veículos, no ciclo de vida dos produtos e nas unidades industriais
da Toyota de todo o mundo. Outras missões são a diminuição no
consumo de água, incentivar a reciclagem e estabelecer uma sociedade que
esteja em harmonia e preserve a natureza.
Corolla no Brasil
As primeiras unidades do Corolla desembarcaram
no Brasil em 1994, quatro anos após o início da abertura de importação no
segmento de automóveis no País. Tais mudanças na legislação brasileira em
relação ao comércio internacional de veículos assegurou a chegada do
Corolla no território nacional, importadas do Japão.
Já nos três primeiros anos de vendas no
mercado, a Toyota observou um crescente interesse dos
consumidores pelo sedã, que já despontava como líder de seu segmento em
vários países ao redor do mundo. O aumento constante da demanda apoiou o
plano da fabricante para viabilizar sua produção local a partir de 1998, na
mesma unidade localizada em Indaiatuba (SP).
Desde então, com mais de 1 milhão de unidades
produzidas no País, o Corolla vem se destacando como um dos veículos de
maior sucesso do Brasil. Nos últimos anos, ele mantém a liderança absoluta
entre todos os sedãs médios no mercado nacional, com uma fatia de mercado
superior a 40%.
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